Dama-da-noite - Cestrum nocturnum - A dama-da-noite é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito popular devido ao aroma inebriante de suas flores. Ela apresenta caule ereto e ramificado, com ramos sinuosos, a princípio eretos, mas tornam-se pendentes nas pontas. Seu porte é médio, geralmente 1,5 metros, mas pode atingir até 4 metros de altura. Suas folhas são simples, perenes, ovais a lanceoladas, brilhantes, coriáceas e sustentadas por longos pecíolos. As abundantes inflorescências surgem na primavera e verão, carregando numerosas flores tubulares, de coloração creme-esverdeada, que exalam um intenso perfume, principalmente à noite. Os frutinhos que se seguem, são bagas, de coloração branca, translúcidos.
Nome Científico: Cestrum nocturnum
Nomes Populares: Dama-da-noite, Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-da-noite, Jasmim-verde, Rainha-da-noite
Família: Solanaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Plantas Daninhas, Trepadeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Dedaleira - Digitalis purpurea - A dedaleira pode ser cultivada como medicinal, por encerrar digitalina, e também como ornamental. As folhas são rugosas, em roseta e com nervuras elevadas na face inferior, que é mais clara. A inflorescência é bastante longa e composta de flores em formato de dedal, podendo ser róseas, roxas ou brancas, com pintas na parte interna, de acordo com a variedade.
Se impedida de terminar o ciclo através do corte da inflorescência murcha, retorna a florescer. Sua utilização medicinal deve ser muito criteriosa pois é uma planta muito tóxica em doses altas e se administrada a pessoas que não necessitam de seus efeitos. Excelente para bordaduras e maciços, jardineiras e vasos.
Devem ser cultivadas sempre a pleno sol, em solos férteis e enriquecidos com matéria orgânica. Floresce na primavera e verão. Indicada para regiões de altitude e clima ameno. Multiplica-se por sementes e por divisão da planta. Requer reformas bienais dos canteiros.
Nome Científico: Digitalis purpurea
Nomes Populares: Dedaleira, Abeloura, Digital, Digitalina, Erva-albiloura, Erva-dedal
Família: Plantaginaceae
Categoria: Flores Anuais, Medicinal
Clima: Mediterrâneo, Subtropical, Temperado
Origem: Europa
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Bienal
Estefânia - Cobaea scandens - A estefânia é uma trepadeira tropical, vigorosa, de textura semi-lenhosa e florescimento ornamental. Seu caule apresenta crescimento rápido e é bastante ramificado, com ramagem longa, escandente, alcançando de 1 a 3 metros de comprimento. As folhas são perenes, alternas, compostas pinadas, com três a seis folíolos elípticos, glabros, com gavinhas ramificadas na base. As flores apresentam cálice amplo, estriado, de cor verde e corola em formato de sino, de cor esverdeada a princípio, mas que gradativamente se torna roxa ou branca, de acordo com a variedade. Os frutos são do tipo cápsula, elípticos, com numerosas sementes grandes e aladas. Floresce no verão.
No paisagismo a estefânia é indicada para cobrir estruturas grandes e fortes, como caramanchões, pérgolas, muros e árvores. Seu vigor e porte a tornam uma trepadeira um tanto desproporcional em estruturas menores como treliças delicadas. Ainda assim é possível cultivá-la em vasos. Como se não bastasse toda sua beleza, as flores da estefânia também têm um delicioso aroma almiscarado. Devido à sua facilidade de propagação, escapou ao cultivo, tornando-se invasora na Nova Zelândia.
Deve ser cultivada sob sol pleno em regiões mais frias, ou em meia sombra em locais quentes. O solo para cultivo deve ser fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta tipicamente tropical, a estefânia não tolera geadas ou frio intenso, mas pode ser conduzida como anual em países de clima temperado, sendo semeada em estufas no final do inverno. Necessita tutoramento adequado para que se fixe bem ao suporte. Multiplica-se por sementes, estaquia e alporquia.
Nome Científico: Cobaea scandens
Nomes Populares: Estefânia, Cobéia, Sinos-de-catedral, Sinos-de-convento
Família: Polemoniaceae
Categoria: Trepadeiras
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: América do Norte, México
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Flor-de-maio – Schlumbergera truncata - Um dos cactos mais apreciados e difundidos, a flor-de-maio, floresce em pleno outono, o que lhe confere o nome de flor-de-natal no hemisfério norte. Por este motivo é bastante comercializado nestas época para presente. Seu caule é formado de várias partes (artículos) que podem ser destacados para formar novas plantas. A cada ano, após a floração, formam-se novos artículos que serão os responsáveis pela próxima florada. Suas flores delicadas, grandes e brilhantes, podem ser rosas, brancas, laranjas e vermelhas e atraem beija-flores.
Deve ser cultivado em substrato para epífitas misturado à terra vegetal, regada periodicamente, à meia-sombra. Fica muito bem isolada em vasos ou em combinação com outras epífitas, sobre árvores e paredes preparadas.
Nome Científico: Schlumbergera truncata
Nomes Populares: Flor-de-maio, Cacto-da-páscoa, Cacto-de-natal, Flor-de-seda
Família: Cactaceae
Categoria: Cactos e Suculentas, Flores Perenes
Clima: Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene
Frésia Freesia x hybrida - Há 16 espécies no gênero Freesia, todas elas são originárias do continente africano e a grande maioria delas – cerca de 12 espécies – vêm da África do Sul. As frésias são plantas bulbosas, herbáceas e floríferas, conhecidas no mundo todo por suas flores delicadas e perfumadas. As espécies de frésias mais importantes na produção de híbridos comerciais (Freesia x hybrida) são a Freesia refracta e F. armstrongii.
As frésias apresentam um cormo (órgão subterrâneo de reserva constituído de raíz e caule) com cerca de 1 a 2,5 cm de diâmetro, que emite folhas lineares, planas, de cor verde escura, com cerca de 15 centímetros de comprimento. As inflorescências são recurvadas, do tipo espiga, mas com as flores enfileiradas de um lado apenas. Elas são sustentadas por uma haste longa, com 10 a 40 cm de altura. As flores têm forma campanulada, são perfumadas e podem ser das mais diversas cores e combinações em degradeé, com diversas tonalidades de branco, amarelo, rosa, lilás, vermelho, laranja, verde, azul, etc. O fruto é uma pequena cápsula verrugosa, com sementes redondas, duras e brilhantes.
No paisagismo, estas flores se prestam para a formação de maciços e bordaduras, como espécie única ou misturada com outras floríferas. Suas cores vivas ainda podem ser apreciadas em vasos e jardineiras. As frésias são muito utilizadas também como flor-de-corte, na confecção de arranjos e buquês, com boa durabilidade. O seu delicioso aroma é transformado em essência e participa da fabricação de diversos produtos de higiene e beleza, como perfumes, sabonetes e xampús.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, leve, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Adubações mensais, no período de crescimento e florescimento, são essenciais a uma boa floração e formação de reservas para o próximo ano. Após a floração, as regas devem ser suspendidas para que o bulbo entre em dormência. Depois que as folhas secarem, ele então poderá ser arrancado e armazenado limpo, em ambiente seco e fresco. Aprecia o clima ameno. Há variedades para florescimento em diversas épocas do ano. Multiplica-se por divisão dos cormos que se formam em torno da planta mãe e por sementes.
Nome Científico: Freesia x hybrida
Nomes Populares: Frésia, Frísia, Junquilho
Família: Iridaceae
Categoria: Bulbosas, Flores Perenes
Clima: Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: África, África do Sul
Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Gazânia - Gazania rigens - Excelente para bordaduras e maciços a gazânia é uma planta bastante rústica e campestre. Sua folhagem é verde na superfície e cinza na face inferior. Apresenta muitas variedades , com diferenças nas cores e combinações, qualidade das flores e rusticidade. As flores aparentes na verdade são os capítulos florais que protegem as flores diminutas amarelas que ficam no centro.
Suas cores variam entre o amarelo, laranja, marrom, vinho e branco, escurecendo para o centro, com combinações destas cores, sem no entanto serem malhadas. Algumas variedades apresentam um halo marrom próximo ao miolo.
Devem ser cultivadas a pleno sol em canteiros bem adubados e ricos em matéria orgânica, regados periodicamente. Requer reformas bienais, onde podemos afofar e adubar o substrato e fazer novas mudas. Aprecia o frio de leve, sendo portanto indicada para regiões de altitude e de clima mais ameno. Multiplica-se pela divisão da planta.
Nome Científico: Gazania rigens
Nomes Populares: Gazânia, Gazânia
Família: Asteraceae
Categoria: Flores Anuais, Flores Perenes
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: África, África do Sul
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Gérbera - Gerbera hybrida - A gérbera é uma excelente flor de corte, de grande duração. Ela é originária da hibridização entre Gerbera jamesonii e a Gerbera viridifolia. Suas flores têm pétalas com cores vivas e o centro também pode ter cores diferentes. Além disso, suas flores podem ser simples ou dobradas. Possui hastes longas e folhas bem verdes. Muito utilizada em arranjos florais elaborados, como o ikebana. Algumas variedades se prestam à formação de maciços e bordaduras nos jardins e como planta de vaso.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, bem adubado, com regas regulares. Apreciam o frio. Multiplicam-se por sementes ou por divisão da planta.
Nome Científico: Gerbera hybrida
Nomes Populares: Gérbera, Margarida-da-áfrica, Margarida-do-transvaal
Família: Asteraceae
Categoria: Flores Perenes
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: 0.1 a 0.3 metros, 0.3 a 0.4 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Girassol - Helianthus annuus - O girassol é uma planta espetacular, seja pela sua beleza gigante, seja pela sua capacidade de produzir numerosas sementes de elevado valor nutricional. Como o próprio nome diz, as inflorescências do girassol realizam heliotropismo, isto é, seguem o sol. Por ser uma espécie que foi domesticada há milhares de anos, o homem acabou desenvolvendo um grande número de variedades, para duas principais finalidades: Plantas não ramificadas, com grandes capítulos únicos e numerosas sementes para uso alimentício e na produção de óleo; e plantas muito ramificadas, com mais de um capítulo floral para utilização ornamental.
A maioria dos girassóis são altos, podendo alcançar 4 metros em cultivo, com caule herbáceo e piloso. Suas folhas são ovais a cordiformes, muito pilosas também o que lhe confere uma coloração acinzentada. As inflorescências do tipo capítulo são muito grandes podendo atingir 30 cm de diâmetro. Nelas se reúnem dois tipos de flores, as periféricas liguladas e as centrais, férteis e hermafroditas. No entanto os girassóis apenas realizam a autofecundação raramente, exigindo a polinização manual ou por insetos, com pólen de outros indivíduos. Os frutos formados são do tipo aquênio.
Os girassóis são muito úteis na paisagismo, as variedades gigantes e ramificadas podem ser plantadas em renques junto a cercas e muros, para escondê-los temporariamente. Deve-se ter cuidado ao utilizar os gigantes pois em espaços pequenos podem se tornar desproporcionais “reduzindo” as construções. As variedades anãs são adequadas para formação de maciços, bordaduras e canteiros e são muito comercializadas em vasos e jardineiras também. Podem ser de flores simples e dobradas e de cores diversas, mas principalmente amarelas, vermelhas, alaranjadas e marrons. São especialmente indicadas para as crianças cultivarem, devido ao rápido desenvolvimento e ciclo de vida, tornando-se muito educativas.
Não podemos esquecer de ressaltar a importância do girassol na alimentação de pessoas e animais, devido as suas sementes e forragem de elevado valor protéico e calórico, além de serem ricos em vitamina E. Atualmente também pode-se produzir biodiesel a partir do seu óleo, tornando-se uma excelente fonte de energia renovável.
Devem ser cultivados sob sol pleno, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica. Algumas variedades podem tolerar a meia-sombra, mas o caule que se desenvolve frágil corre o risco de tombar com o peso da planta. Aprecia as regas regulares, mas pode tolerar um curto período seco. Multiplica-se facilmente por sementes postas a germinar na primavera e no verão.
Nome Científico: Helianthus annuus
Nomes Populares: Girassol, Mirassol
Família: Asteraceae
Categoria: Flores Anuais
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: América Central, América do Norte
Altura: 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Anual
Helicônia - Heliconia rostrata - Planta tropical por excelência, esta espécie de helicônia, é a que produz as inflorescências mais espetaculares e ornamentais. Estas inflorescências são sempre pendentes, com o comprimento que varia de acordo com o número de flores. As brácteas são de coloração vermelho vivo com bordas de cor amarelo e verde. As flores são pequenas e brancas e surgem do interior das brácteas.
Esta helicônia, se bem adubada e irrigada, produz flores durante o ano todo, mas principalmente nos meses mais quentes. Presta-se para formação de renques junto a muros, maciços ou como planta isolada. É muito utilizada como flor-de-corte também.
Deve ser cultivada a pleno sol ou à meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica, irrigado com freqüência. Não é tolerante ao frio. Multiplica-se pela divisão da touceira.
Nome Científico: Heliconia rostrata
Nomes Populares: Helicônia, Bananeira-do-brejo, Bananeira-ornamental, Caetê, Papagaio
Família: Heliconiaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela
Altura: 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Hibisco - Hibiscus rosa-sinensis - O hibisco é a flor símbolo do Havaí. Além disso é umas das plantas mais cultivadas nos jardins brasileiros, devido ao seu rápido crescimento, beleza e rusticidade. Há um grande número de variedades, que podem apresentar folhas estreitas ou largas, variegadas ou não e flores das mais diversas formas, tamanhos e cores.
A floração estende-se por todo o ano e as flores são sempre solitárias. Versátil, adapta-se às mais diversas funções paisagísticas, servindo como excelente cerca-viva, arbusto, renques, composições ou simplesmente como planta isolada em vasos.
De característica tropical, o hibisco deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica com adubações periódicas para uma floração exuberante. Não tolera geadas. Suporta a salinidade e o sombreamento parcial. Multiplica-se por estaquia e alporquia.
Nome Científico: Hibiscus rosa-sinensis
Nomes Populares: Hibisco, Graxa-de-estudante, Hibisco-da-china, Hibisco-tropical, Mimo-de-vênus
Família: Malvaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cercas Vivas, Flores Perenes
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia
Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Hortência - Hydrangea macrophylla - A hortênsia é a flor símbolo do município de Gramado, conhecida cidade da serra gaúcha. É um arbusto muito florífero e rústico. Produz inflorescências em forma de buquês, compostas de muitas flores, que podem ter a cor azul, lilás, rósea, vermelha e branca conforme a variedade e o pH do substrato. Solos mais ácidos produzem flores mais azuis, enquanto que os mais alcalinos resultam em flores mais róseas. Ocorrem ainda variedades de flores de bordas arredondadas, estreladas, recortadas e triangulares. As folhas são de coloração verde-clara, coriáceas e com bordas denteadas. A hortênsia presta-se para o plantio em bordaduras, maciços, renques, cercas-viva e isolada em vasos.
Devem ser cultivadas a pleno sol em solos bem adubados e ricos em matéria orgânica, regados periodicamente. Requer poda anual, no final do inverno para um intenso florescimento na primavera e verão. Aprecia o frio, sendo indicada para regiões de altitude e de clima mais ameno. Multiplica-se por estacas.
Nome Científico: Hydrangea macrophylla
Nomes Populares: Hortênsia, Hidrângea, Hortência, Rosa-do-japão
Família: Saxifragaceae
Categoria: Arbustos, Cercas Vivas, Flores Perenes
Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado
Origem: Ásia, China, Japão
Altura: 0.9 a 1.2 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Jasmim - Stephanotis floribunda - O Jasmim-de-madagascar é uma bela trepadeira, de característica volúvel. Ela apresenta ramagem ramificada, de seiva leitosa e folhas verdes, coriáceas, espessas, brilhantes, opostas e ovaladas. As inflorescências surgem na primavera e verão, são axilares e compostas por numerosas flores cerosas, de coloração branca ou creme, muito perfumadas, formando belos ramalhetes. Estas flores delicadas eram muito aproveitadas em buquês de noiva. Ocorre ainda uma cultivar de folhas variegadas, rara em cultivo.
O jasmim-de-madagascar é uma trepadeira exigente, mas recompensa os cuidados com intensas florações de aroma delicioso. Ela aprecia muita luz, mas é sensível ao sol direto e gosta de proteção, principalmente nas horas mais quentes do dia. Presta-se para cobrir arcos, pórticos, grades, cercas, caramanchões e colunas. Necessita de tutoramento inicial. Também pode ser plantada em vasos e jardineira, assim como em ambientes internos, mas dispensa o prato com água pois é muito sensível a umidade em excesso, que provoca o apodrecimento de suas raízes.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Não tolera geadas ou frio excessivo, no entanto, precisa passar por um descanso vegetativo, com frio ameno e poucas regas, para que floresça a contento na primavera. Aprecia adubações mensais na primavera e verão e podas de rejuvenescimento ao final do inverno. Multiplica-se por sementes e por estaquia dos ramos após a floração.
Nome Científico: Stephanotis floribunda
Nomes Populares: Jasmim-de-madagascar, Estefanote, Flor-de-cera, Flor-de-noiva
Família: Asclepiadaceae
Categoria: Trepadeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: África, Madagascar
Altura: 3.6 a 4.7 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Jasmim-Estrela - Jasminum nitidum - O jasmim-asa-de-anjo é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa, muito apreciada pelo doce perfume de suas flores. Seus ramos são longos, pendentes e ramificados e se tornam lenhosos com o tempo. As folhas são perenes, elípticas, opostas, de cor verde-escura, coriáceas e brilhantes. As inflorescências apresentam botões rosados que se abrem em flores estreladas, brancas e muito perfumadas. Este jasmim pode alcançar 6 metros de altura, mas geralmente não ultrapassa 1,5 metros, devido às podas. A floração ocorre na primavera e verão.
O jasmim-asa-de-anjo é uma planta bastante rústica e versátil, podendo ser utilizada como cerca-viva, arbusto informal e até mesmo como trepadeira, recobrindo pórticos e cercas. Sua utilidade dependerá de como será conduzida, em relação ao tutoramento e podas. Para a obtenção de uma cerca viva, por exemplo, podas de formação devem ser realizadas para estimular seu adensamento, dando a planta uma textura mais compacta.
Caso seja conduzida como trepadeira, necessitará de tutoramento e amarrios para que se fixe ao suporte. Este jasmim também pode ser plantado em vasos e jardineiras, que servirão para adornar a entrada de casas, varandas e sacadas, perfumando o ambiente com seu aroma doce e intenso.
O jasmim-asa-de-anjo deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É capaz de tolerar a salinidade e se adapta a diferentes tipos de solos. Não tolera geadas ou frio intenso, mas pode ser mantido em estufas durante o inverno nas regiões de clima temperado ou frio. Rebrota bem após podas drásticas. Multiplica-se por estaquia dos ramos semi-lenhosos ou alporquia.
Nome Científico: Jasminum nitidum
Nomes Populares: Jasmim-asa-de-anjo, Jasmim, Jasmim-estrela
Família: Oleaceae
Categoria: Arbustos, Cercas Vivas, Trepadeiras
Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical
Origem: Arquipélago Bismarck, Nova Guiné
Altura: 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Lágrima-de-Cristo - Clerodendrum thomsonae - Trepadeira semi-lenhosa de crescimento lento, porém de efeito espetacular. Apresenta folhas ovaladas de coloração verde-escura, com nervuras profundas e bem marcadas, que normalmente desaparecem no inverno rigoroso. As inflorescências são ramificadas e produzem muitas flores vermelhas, envolvidas por um cálice branco, com longos estames. Produz grãos de cor de café.
Deve ser conduzida sobre suporte, sendo uma planta bastante adequada para caramanchões e pergolados por produzir bela sombra no verão e permitir a passagem de luz no inverno. É bastante comum observá-la escalando janelas em residências urbanas e rurais. Floresce na primavera e no verão atraindo mamangavas.
Devem ser cultivados em solo fértil sempre a pleno sol, sobre suportes. As podas devem ser evitadas pois podem transmitir doenças que apodrecem as extremidades dos ramos. Sensível às geadas. Multiplica-se por alporquia e estaquia após o florescimento.
Nome Científico: Clerodendrum thomsonae
Nomes Populares: Lágrima-de-cristo, Clerodendro-trepador
Família: Verbenaceae
Categoria: Trepadeiras
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: 3.0 a 3.6 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Margaridas - Leucanthemum vulgare - A margarida é uma das plantas mais conhecidas, singela porém vistosa, lembra a simplicidade do campo. Suas flores são pequenas, reunidas em capítulos grandes, que podem ser simples ou dobrados, com pétalas brancas e centro amarelo. A folhagem é macia e verde escura, e evidencia, pelo contraste, as flores sustentadas por longos pedúnculos. Devido à sua rusticidade é muito utilizada em jardins públicos. Presta-se à composição de maciços e bordaduras a pleno sol. Utilizada também como flor de corte.
Devem ser cultivadas em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se através da divisão das touceiras.
Nome Científico: Leucanthemum vulgare
Nomes Populares: Margarida, Bem-me-quer, Bonina, Malmequer-bravo, Malmequer-maior, Margarida-olga, Margarita, Margarita-maior, Olho-de-boi
Família: Asteraceae
Categoria: Flores Perenes
Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Europa
Altura: 0.3 a 0.4 metros, 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Narciso - Narcissus cyclamineus - Majestosas flores amarelas, que se assemelham às flores das orquídeas, surgem ao final do inverno junto com a bela folhagem. Parece que estava tudo dentro do bulbo, prontinho para aparecer. Os narcisos, juntamente com as tulipas fazem parte de um grupo de plantas bulbosas que passou por um intenso melhoramento genético. Infelizmente o clima brasileiro não é favorável ao cultivo de parte destas plantas.
Os narcisos só vicejam nas regiões mais frias do sul país. Isto ocorre, pois os bulbos necessitam de um período de descanso que necessita de frio. As plantas encontradas em outras regiões são oriundas normalmente de bulbos importados. Podem ser plantados em vasos ou em maciços e bordaduras, combinam muito bem com jardins de estilo europeu.
Nome Científico: Narcissus cyclamineus
Nomes Populares: Narciso, Narciso-trombeta
Família: Amaryllidaceae
Categoria: Bulbosas, Flores Perenes
Clima: Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado
Origem: Europa, Portugal
Altura: 0.1 a 0.3 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Orquídeas - Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Majoritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.
A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas. Por outro lado, das espécies vistosas, os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial.
Apesar da grande maioria das espécies não serem vistosas, o formato intrigante de suas flores é muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.
BREVE - Melhor classificação das Orquídeas por suas variadas espécies.
Rosa – Rosa x grandiflora - A rosa é a principal flor de corte comercial no mundo. Musa inspiradora de todas as artes, desde a pintura até a poesia, a rosa possui muitos significados em nossa cultura. Arbustiva e muito exigente em fertilidade e manejo a roseira aprecia o clima ameno. Além de flor de corte pode ser cultivada em vasos, isolada ou em grupos no jardim, formando charmosos maciços.
Suas flores originalmente são simples, mas com o melhoramento genético obtivemos milhares de variedades dobradas e de diversas cores e combinações. As hastes são longas e verdes, e apresentam acúleos (espinhos) e folhas pinadas, dividas em lóbulos de margens serrilhadas.
Deve ser cultivada sempre a pleno sol em solo corrigido e adubado com esterco curtido, farinha de ossos e cinzas. As regas devem ser regulares e as podas muito cuidadosas e corretas para estimular a floração. Multiplica-se por enxertia.
Nome Científico: Rosa x grandiflora
Nomes Populares: Rosa, Rosa-arbustiva, Roseira, Roseira-grandiflora
Família: Rosaceae
Categoria: Arbustos, Flores Perenes
Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical
Origem: Ásia, China, Japão
Altura: 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Sapatinho de Judia - Thunbergia mysorensis - O sapatinho-de-judia é uma trepadeira com inflorescências longas e pendentes, compostas de flores de coloração amarela com marrom avermelhado. Sua folhagem é bastante ornamental também, destacando as flores, pelo verde escuro das folhas. Ela é muito apropriada para cobrir pérgolas, pórticos e caramanchões, de forma que as inflorescências pendentes ficam muito evidenciadas. Ocorre ainda uma variedade de flores totalmente amarelas. Atrai beija-flores.
Deve ser cultivada a pleno sol ou meia sombra em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tipicamente tropical, não tolera o frio. Multiplica-se por estaquia.
Nome Científico: Thunbergia mysorensis
Nomes Populares: Sapatinho-de-judia,
Família: Acanthaceae
Categoria: Trepadeiras
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia, Índia
Altura: 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
Violeta – Saintpaulia ionantha - A violeta é uma planta delicada, porém de certa forma rústica e de fácil cultivo. Suas folhas suculentas podem ter formas e tonalidades diferentes de acordo com variedade, mas em geral são verdes e em formato de coração, com a superfície aveludada. As flores, da mesma maneira, podem se apresentar de diversas tonalidades e combinações de branco, rosa, salmão e violeta. Suas formas também variam, podendo ser simples ou dobradas, de bordas lisas ou crespas. É uma planta perfeita para cultivar em vasos pequenos sob a iluminação difusa do lado interior de uma janela.
Devem ser cultivadas a meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, bem drenável, com regas regulares. Não tolerante ao frio e geadas. Multiplica-se através de estaquia das folhas.
Nome Científico: Saintpaulia ionantha
Nomes Populares: Violeta, Violeta-africana
Família: Gesneriaceae
Categoria: Flores Perenes
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: África
Altura: menos de 15 cm
Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra
Ciclo de Vida: Perene