O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha. Em 1926 a Espanha instaurou o dia 23 de Abril como Dia do Livro pois esta data coincide com a morte de Cervantes, imitando a Inglaterra que já o celebrava no mesmo dia porque também coincide com a morte de Shakespeare.No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efectivamente 10 dias depois de Cervantes. A celebração enraizou-se rapidamente em Barcelona e estendeu-se na Catalunha, mas o propósito oficial diluiu-se ao coincidir com o dia do Santo Padroeiro.
A Conferência geral da UNESCO, reunida em Paris, considerando que o livro foi historicamente o instrumento mais potente de difusão dos conhecimentos, que todas as iniciativas para promover a difusão do livro são um fator de enriquecimento cultural, que uma das formas mais eficazes de promoção do livro é organizar todos os anos "O dia do livro", e constatando que esta fórmula ainda não fora adotada a nível internacional, em 15 de Novembro de 1995 proclamou o dia 23 de Abril "Dia mundial do livro e dos direitos de autor". Nesta data celebra-se também portanto o "direito de autor". Um direito que é reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (artigo 27º) e pela Constituição da República Portuguesa (artigo 42º). O direito de autor funciona simultaneamente como garantia de defesa do património e dos valores culturais.O objetivo é fazer com que os jovens descubram o prazer da leitura.
Capital do Livro
A cidade de Ljubliana, na Eslovênia, foi recentemente escolhida como a capital mundial do Livro 2010, numa reunião realizada nas instalações da Unesco, em Paris, e que contou com a presença de representantes de três das mais representativas associações profissionais do sector livreiro, como a International Publishers Association (IPA), a International Booksellers Federation (IBF) e a International Federation of Library Associations and Institutions (IFLA) para além, naturalmente, de representantes da Unesco.
Ljubljana é a decima cidade a ser eleita a capital mundial do Livro, sucedendo Madrid, Espanha (2001), Alexandria, no Egipto (2002), Nova Deli, na Índia (2003), Antuérpia, na Bélgica (2004), Montreal, no Canadá (2005), Turim, em Itália (2006), Bogotá, na Colômbia (2007), Amesterdão, na Holanda (2008) e, finalmente, Beirute, no Líbano (2009).
Fonte: http://pt.wikipedia.org